Puro Acaso
João Pedro Pais - Puro Acaso
Olha que o acaso anda à espreita
Juro que o vi,
Olha que a sombra nele se deita
Por trás de mim, por trás de ti
Tatua todo o teu corpo escondido
Disfarça todo o teu corpo esquecido
Por sobre nós, oiço uma voz
Pode uma palavra calar e o medo afastar
Tudo num momento
A frase ficar no ar, e um gesto arrasar, numa fracção de tempo
Olha que a noite é vaga e louca
Que nos destrói e não nos poupa…
Sinto que o silêncio nos sufoca
Nos embaraça e nos provoca
Abraça bem de frente todo este cé
Que nos envolve num repente tudo o que é meu
Tudo o que é teu
*
Olha que o acaso anda à espreita
Juro que o vi,
Olha que a sombra nele se deita
Por trás de mim, por trás de ti
Tatua todo o teu corpo escondido
Disfarça todo o teu corpo esquecido
Por sobre nós, oiço uma voz
Pode uma palavra calar e o medo afastar
Tudo num momento
A frase ficar no ar, e um gesto arrasar, numa fracção de tempo
Olha que a noite é vaga e louca
Que nos destrói e não nos poupa…
Sinto que o silêncio nos sufoca
Nos embaraça e nos provoca
Abraça bem de frente todo este cé
Que nos envolve num repente tudo o que é meu
Tudo o que é teu
*
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