Foto Reportagem do Concerto em Oliveira de Azeméis

[Em actualização... Espero trazer-vos as fotos brevemente]

No dia 09 de Abril do corrente ano, João Pedro Pais pisou pela primeira vez o palco do Cine-teatro Caracas, em Oliveira de Azeméis. Esta primeira vez coincidiu com a estreia do espectáculo preparado para auditório, “Improviso”.

Pelas 21h15 abriram-se as portas para que o público pudesse ocupar os seus lugares na sala de espectáculos. Às 21h40 apagaram-se as luzes, onde fizeram uma pequena apresentação da agenda cultural “Ciclo da Primavera”. Sozinho, surge João apenas munido da sua guitarra clássica, perto do refrão de “O dia mais longo” entram os restantes músicos que apenas o acompanham tocando no refrão.

Chega o momento em que João inclui o público, pela primeira vez na noite, no seu mundo, em “A palma e a mão”, concluindo com um final explosivo, para contrastar com um inicio tão suave.

Após se dirigir ao público pela primeira vez, finalizam, em conjunto, “Mais que uma vez”, seguida de “Sempre hoje”, acompanhada dos seus já famosos gritos de guerra, com um resto de todos, cantou “Um resto de tudo”.

Iniciada com instrumental fenomenal, “Não há” foi a música de “improviso”, o público ensaiado pelo próprio João fez uma exibição a dois tons, entre “não há, ninguém como tu” e “antigamente, era diferente”.

Seguiu-se a habitual apresentação dos membros da banda: Fernando Tavares na bateria; Mário Peniche no baixo, Luiz Arantes nas guitarras e finalmente Rui Almeida nos teclados.

Após a explicação acerca da criação da letra surgiram-se os primeiros acordes de “Palco de Feras”, que mesmo em modo acústico continua a ser uma música muito efusiva.

Dirigindo-se novamente aos fãs disse:
- Vocês jovens que estão aqui são o futuro. Tenham orgulho de quem são, de serem filhos dos vossos pais e netos dos vossos avós!

Apenas ao som das teclas e da sua inseparável guitarra surgiu “Ninguém é de ninguém”, já “Mentira”, acompanhada pela voz do público que quase abafou o som das teclas.

A fazer relembrar duas noites inesquecíveis juntou-se ao público entusiasmado com a energia vinda da plateia, em “Até nunca mais”.

Voltando à guitarra deu um show de cordas em “ Um volto já”.

Mais uma lição:
-Nunca quem pisa este palco será maior que vocês!

Calmamente surge-nos uma “Paciência” para mostrar o não esquecimento de um “Lado a Lado”.

Foi já em jeito de despedida numa noite que já ia longa, mas que tão rápido estava a passar que surgiu “Louco por ti”. Há quem queira pô-lo em cima de um altar, mas o João Pedro Pais sabe sempre mostrar que nada é mais que os outros, sendo isso que o torna tão especial para tantos dos seus verdadeiros seguidores.

Constantemente aclamado pelos presentes, que sempre responderam entusiasticamente ao longo do que acabariam por ser mais de duas horas de espectáculo. Depois de uma saída de cena, os presentes não desistiram de “pedir” que voltassem ao palco. “Ciúmes da lua” foi a primeira de quatro músicas.

Mostrando que quem faz realmente os espectáculos é quem assiste João anunciou:
- Agradecemos por tomarem conta de nós, porque somos o reflexo de vocês. Seremos sempre!

A noite estava a ser tão especial que João Pedro Pais quis dar uma prenda extra. Pedindo que, tal como ele confia em nós, confiássemos nele. Apresentou assim uma amostra do que será um próximo álbum. Em tom de brincadeira, no final, disse que não tinha visto nenhuma luz vermelha.

Depois dos primeiros acordes passaram-se 2 horas e 15 minutos em que João ficou rendido ao seu público. Não quis sair de cena sem deixar a mensagem:
- Não somos apenas números, somos pessoas, somos almas, somos Vida! Por isso, deixem-se de merdas, deixem-se de drogas!


Se há concertos perfeitos? Há! Quando? Quando o público se entrega incessantemente…

Comentários

Ana Ribeiro disse…
Brutal Reportagem Márcio, adorei imenso. :). ansiosa por dia 6 Maio
artes_romao disse…
olá, tudo bem?
gostei imenso deste post.
é sempre bom saber que foi mais um sucesso;)
parabéns.
fica bem,jinhos***
Anónimo disse…
Pela reportagem foi mesmo BRUTALLLLLLLLLL
carla Domingues disse…
adorei a reportagem!

concordo contigo e dificil expressar por palavras akilo k sentimos ao ouvir e ver o JPP ao vivo!!Brutal!!!

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