Concerto em Vizela [a reportagem]

A noite do dia 18 de Março prometia, e muito. O dia esteve sempre quente e o princípio da noite pouco arrefeceu. Alguns minutos antes da hora marcada já escassos eram os espaços vazios. Era a confirmação de uma casa cheia.


Os impacientes às exactamente 22 horas começavam a assobiar, pouco depois é anunciado o inicio do espectáculo. “Senhores e senhoras, João Pedro Pais ao vivo”. Seria apenas a primeira ovação, de muitas, durante quase 2 horas.


João Pedro Pais com uma roupa simples típica – jeans, t-shirt e uns ténis – começou o concerto a alto rock com “Palco de Feras”, uma das músicas do novo álbum. O público jovem menos conhecedor do seu trabalho rendeu-se logo ali.

“Até nunca mais” do álbum Outra Vez de 1999 veio logo a seguir de JPP tem dado as boas noites a Vizela – cidade que já visitara antes.


Seguiu-se mais uma música do novo álbum, letra de Pedro Abrunhosa – uma alternância que se verificou durante todo o concerto. Desta vez foi a música que dá nome ao álbum – “A Palma e a Mão”.


E mais algumas baladas misturando com novas músicas, nomeadamente “Mais que uma vez”, “Sempre hoje”, “Um resto de tudo”, “Não há”. O público dava sinais de estar completamente rendido, entoando e cantando todos juntos. Acabando este rol de músicas com o single de apresentação do álbum – “Um Volto Já” - levando aos saltos todos os presentes... foi um dos grandes momentos da noite. JPP subiu mesmo a uma das colunas de som, contagiado ele mesmo com a energia dos que ali assistiam.


Fez-se uns segundos de silêncio, as luzes baixaram, e os primeiros acordes tocaram. Já poucos duvidavam qual música seria. João Pedro Pais agora sem guitarra, olhar para o infinito. O recinto cantou, a uma só voz, “Mentira”.


Depois de ter tocado nos corações daquelas centenas de pessoas, hora para o discurso. JPP dirigiu-se principalmente para a faixa etária maioritária presente. “Malta nova, divirtam-se à brava, mas deixem-se de merdas, deixem-se de drogas!!!”, gritou JPP. Referindo que também ele já fizera asneiras. O público aplaudiu durante largos segundos…

Antes de iniciar a próxima música JPP explicou que esta foi a primeira letra a escrever, referindo-se a “Ninguém é de ninguém”. Para logo depois fazer a apresentação da banda (tal como já referimos no blog é constituída por: Luiz Arantes – Guitarra; Mário Peniche – Baixo; Rui Almeida – Teclados; Zé Moreira – Bateria).


Já pouco faltava para o final do concerto. JPP cantou então “Amor (em 2ª mão)”, “Tudo bem”, e "Louco por ti". Concluindo, até aqui, mais de uma hora e meia. Mas como todos os concertos por esse mundo fora, existem o sai e entra do artista, depois do anunciado fim.


Para o fim, cantou mais umas músicas, entre as quais a de Lenine do projecto Lado a Lado com a Mafalda Veiga, com o público a mostrar-se conhecer da música, cantando também com JPP. a  "Paciência", entre outras, totalizando mais de 15 minutos extra. Elevando assim para as quase duas horas de espectáculo.


Já depois de terminado o concerto, ficaram para o fim dezenas de jovens em busca de um autógrafo do seu ídolo ou de uma foto.

Um concerto brilhante…

Comentários

Márcio disse…
As fotos originais, estes e outras que obviamente não foram publicadas podem ser adquiridas através do Clube de Fãs. Contacte-nos.

Já em relação aos vídeos, devido à proximidade do sistema de som e pouca qualidade da máquina, não foram aqui publicados.

Obrigado,
O Clube de Fãs
Ana Ribeiro disse…
Obrigada e parabéns pela reportagem, gostei imenso do detalhe e da forma como esta escrita.

Imagino como deve ter sido espectacular, espero em breve pela minha oportunidade.
Ricardo disse…
excelente reportagem márcio...

parabéns pelo teu trabalho :)

Abraço

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