Concerto JPP Cineteatro Caracas - Oliveira Azeméis Dia 16 março


Olá…
… pôr por palavras todo este sentimento é complicado porque para mim, sinto que as palavras não chegam para retribuir o tanto que nos é dado, tanta entrega e carinho… como retribuir isto?!
O envolvimento e trabalho de equipa por trás de cada álbum, de cada concerto, em cada lugar é essencial… se assim não fosse seria-nos possível apreciar e poder sentir tudo isto?
Desde já o meu mais sincero e profundo agradecimento a todos nestes #JPP20ANOS


As portas abrem a fila começa a avançar, descemos as escadas até aos nossos lugares, os instrumentos em cima do palco “riem-se para mim e dizem estás aqui e está quase…” Mesmo assim os amplificadores, o alinhamento tudo ali tão perto e a ânsia não acalma. Para mim cada concerto é sempre como se fosse o 1º, as emoções estão lá e o significado… em cada um é especial, muito mais do que possa conseguir dizer. As portas da sala fecham, as luzes apagam-se e… é AGORA! Uma entrada calma a solo em acústico de piano é simplesmente indescritível, sente-se a intensidade, os acordes, a postura e forma de tocar…tudo é sentimento. O João Pedro Pais é mesmo “… um mundo” para mim.


Momentos depois desta magnífica entrada, (cada qual com o seu encanto), os restantes elementos ocupam os seus lugares.
Entre músicas, mais mexidas, e outras mais calmas somos arrebatados para o seu mundo, no decorrer deste concerto um pouco mais intimista consegue perceber-se a cumplicidade e amizade que os une, mesmo com músicos diferentes depois de alguns anos, eles complementam-se. O público é envolvido nessa cumplicidade tão forte (na minha opinião) só quem assiste ao vivo consegue perceber a ligação, um elo, um todo. Que nos suga de uma forma tão boa.
Cada concerto é único e incomparável, entre músicas, neste dia o João mostrou-nos o seu apoio para com as vítimas de violência doméstica, a sua revolta é notória. Reforça de todo que nada disso é necessário.
A mensagem que ele passa é pela voz de milhares de mulheres já sem coragem e certamente com medo do que lhes suceda se pedirem ajuda. BRUTAL esta atitude! “Enquanto Houver” pessoas como tu somos grandes.



Há curiosidades que vão sendo “desfeitas”, fiquei a saber que uma das músicas com que mais identifico foi escrita para a sua avó. Eu estava em pé, só me sentei depois do belíssimo, forte e merecido aplauso que houve, o amor dos nossos avós é INSUBSTITUÍVEL, mas “Ninguém é de Ninguém” essa verdade que dói...
Ao longo do concerto e “Passo a Passo” também houve momentos de algum riso, um deles numa situação passada com um dos músicos.
Vá lá, que a semana cansativa em Lisboa e a viagem longa estavam a ser compensadas!
O regresso ao palco fez-se num novo solo acústico, desta vez de guitarra e o João pedindo a companhia da nossa voz parecia quase “Mentira” em que a minha desafinação não se notou, mas não admira no meio de centenas de um “Resto de Tudo”… continuo a apreciar e, contudo, o tempo passa…
Mais umas músicas e chegamos a “Um volto Já” tenho de admitir… esta não resisto NUNCA, levantei-me, vibrei e curti ainda mais ao máximo.



Entre risos, e aplausos numa noite espetacular a emoção apodera-se do JPP quando fala em “És do Mundo”, também não é qualquer pessoa que compõe uma música em homenagem a um Amigo e também um grande Artista nosso, ficando indiferente, isto não passa ao lado.
Mais uns acordes e umas músicas nisto começam uns agradecimentos umas despedidas… não pode acabar já, ainda tem de haver mais alguma!
Voltaram todos e foi excelente como só podia ser… “Sem Perguntar” não sei como o tempo passou e com mais uns “Ciúmes da Lua” chegou mesmo o fim de uma noite de emoções, sentimentos e histórias partilhadas.
Um autógrafo, uma foto, agradecimentos e mesmo depois de tudo isto, cansado ele ainda tem este carinho por nós os fãs… é BRUTAL!
Aguardo “Um volto Já”, quase em “Desassossego”

Texto e fotos de: Joana B. Gândara

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